Mesmo ganhando pouco, é possível planejar e organizar suas finanças. Veja como começar agora, sem fórmulas mágicas.
🧾 Como fazer planejamento financeiro ganhando pouco
Por Carlos Santos
Introdução: O desafio de planejar com pouco
Planejar as finanças pessoais é uma missão para qualquer brasileiro, independentemente da renda. No entanto, para quem ganha pouco, o desafio de organizar o orçamento, honrar compromissos essenciais e até realizar algum tipo de sonho costuma parecer, à primeira vista, inalcançável. A sensação predominante é de insuficiência: “O problema é meu salário”. Mas será mesmo? Diversos estudos, livros e histórias de sucesso apontam na direção oposta. Como reforça o planejador financeiro Gustavo Cerbasi, “planejamento financeiro não é sobre ganhar mais, é sobre gastar melhor”. Este princípio norteia tudo que será abordado aqui.
Neste texto, você encontrará diretrizes práticas, conselhos de especialistas, relatos reais de brasileiros que driblaram limitações e, principalmente, caminhos acessíveis, livres de promessas de enriquecimento rápido, para quem quer tomar as rédeas do próprio dinheiro e enxergar o futuro com mais tranquilidade. O objetivo não é tornar-se um milionário da noite para o dia, mas sim sair do sufoco, recuperar o controle e dar os primeiros passos em direção a uma vida financeira mais leve e consciente.
🔍 Zoom na realidade
O mito do “ganhar mais para começar a planejar”
Talvez você já tenha pensado ou escutado: “não adianta planejar com esse salário, só vou conseguir organizar minha vida quando ganhar mais.” Essa crença é repetida há gerações, mas pode ser o maior inimigo do seu equilíbrio financeiro. Como aponta Nathalia Arcuri, fundadora do canal Me Poupe!, “deixar para planejar quando sobrar dinheiro é como esperar estar saudável para começar a exercitar” (Arcuri, 2018). Em outras palavras: quanto antes começar, melhores serão os resultados, mesmo que tímidos no início.
A falta de planejamento não gera apenas desconforto financeiro, mas acarreta estresse, ansiedade e até problemas de saúde. É comum observar que, para quem tem uma renda apertada, um simples imprevisto – um remédio, uma conta de luz mais alta, uma ida inesperada ao mercado – desequilibra todo o orçamento do mês. Uma pesquisa do SPC Brasil (2020) escancara essa realidade: 43% dos brasileiros afirmam não conseguir guardar nenhum valor ao final do mês, independentemente da faixa de renda.
Ou seja, não é apenas quanto você ganha, mas principalmente o que faz com o que recebe.
Planejar é, antes de tudo, tomar consciência de onde está indo seu dinheiro
O ponto de partida do planejamento financeiro, seja para quem recebe o salário mínimo ou rendas mais altas, é a consciência. Muitos pequenos gastos no dia a dia, aqueles “invisíveis” – um lanche aqui, uma corrida de aplicativo ali, juros do cartão ali na esquina – somam parcelas significativas do orçamento mensal. Portanto, registrar, mesmo que de forma simples, tudo o que entra e sai, já muda o jogo. “O segredo está mais na sua atitude diante do dinheiro do que no valor em si”, afirma Cerbasi (2003).
📊 Panorama em números
O retrato da renda no Brasil
Os desafios do brasileiro são enormes e não estamos falando apenas de percepção. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2023), mais da metade da população do país sobrevive com menos de dois salários mínimos mensais. Se colocarmos em perspectiva, isso representa menos de R$ 2.824,00 por mês, por família.
Outros números revelam o tamanho do desafio:
33% da população adulta está endividada, acumulando compromissos superiores à renda mensal;
Cerca de 20% dos brasileiros está inadimplente, ou seja, possuem contas em atraso e dificuldade de quitá-las;
O cartão de crédito é apontado como o principal vilão das dívidas: por não exigir o pagamento do valor total, acaba “maquiando” a situação financeira e acumulando juros altos (Banco Central, 2022).
Diante desse cenário, o planejamento financeiro vai além de uma escolha consciente: ele se torna uma questão de sobrevivência. E o mais importante: mesmo nessas condições, milhares de famílias têm conseguido não só sair do vermelho, mas também iniciar uma trajetória de construção de patrimônio e sonhos. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA, 2021), o número de brasileiros que investem algum valor, por menor que seja, atingiu recorde nos últimos anos, principalmente entre a parcela de menos renda.
Esses dados indicam que não é o valor da renda isoladamente que define o sucesso financeiro. O verdadeiro divisor de águas está em criar estrutura e cultivar hábitos saudáveis no trato com o dinheiro.
🧭 Caminhos possíveis
Etapas práticas para planejar, mesmo com renda baixa
Diante da realidade, surge a pergunta: por onde começar? O Brasil é repleto de exemplos de pessoas que deram a volta por cima a partir de mudanças pequenas e sistemáticas no dia a dia. A seguir, um roteiro com as principais etapas recomendadas por educadores financeiros:
1. Liste todos os gastos fixos e variáveis
Você já deve ter ouvido falar que “o que não é medido não é gerenciado”. Este é o ponto de partida do planejamento financeiro. Tome um papel, uma planilha ou até um aplicativo, mas anote:
Aluguel ou prestação da casa
Contas de água, luz, gás, internet, telefone
Alimentação (supermercado, feira)
Transporte (ônibus, metrô, carro, combustível)
Parcelas, financiamentos, dívidas
Gastos variáveis: lazer, delivery, presentes, pequenas compras
Pesquisas mostram que quem mantém o registro de suas despesas tem 50% mais chances de conseguir poupar algum valor ao final do mês (Banco Central, 2020). Não subestime o impacto de pequenas saídas de dinheiro.
2. Classifique os gastos entre essenciais e supérfluos
É hora de olhar com honestidade. O que realmente é indispensável? Despesas com moradia, alimentação básica e transporte quase sempre ocupam o topo da lista. Já pacotes de TV, delivery, assinatura de streaming, entre outros, podem ser revistas. Pergunte-se: “posso viver sem isso, ao menos por um tempo?”.
Cortar ou reduzir os supérfluos não significa abrir mão de todo lazer ou conforto, mas sim garantir o necessário para atravessar períodos difíceis ou realizar objetivos.
3. Crie categorias para visualizar melhor
Organizar gastos em categorias ajuda a enxergar claramente para onde está indo o dinheiro, facilitando decisões. Educarpar o orçamento, uma divisão sugerida por muitos especialistas, pode ser como segue:
Moradia: 25%-35%
Alimentação: 20%-30%
Transporte: 10%-15%
Educação: 5%-10%
Lazer: 5%
Reserva (poupança/investimento): 5%-10%
Esses percentuais são apenas referências. Adapte à sua realidade, mas mantenha o compromisso de destinar pelo menos uma pequena parcela para a reserva.
4. Adote o método 50-30-20 (com adaptações)
Popularizado por Elizabeth Warren, o método divide sua renda em três partes:
50% para necessidades (moradia, comida, contas básicas);
30% para desejos (lazer, conforto, pequenos prazeres);
20% para poupança ou investimento.
Para rendas muito apertadas, talvez 20% de reserva pareça impossível. Comece com 5% ou 10%, o importante é criar o hábito e escalar aos poucos. “Reservar pouco, mas sempre, é melhor do que nunca começar”, ensina Cerbasi (2003).
5. Monte um plano de pagamento de dívidas
Dívidas caras, especialmente cartão de crédito e cheque especial, corroem rapidamente o salário. O ideal é organizar uma estratégia de quitação:
Priorize as dívidas com juros mais altos;
Negocie prazos e condições junto aos credores (bancos costumam oferecer portabilidade ou parcelamento);
Evite contrair novos compromissos enquanto paga os antigos;
Considere uma “troca de dívidas”, migrando para linhas mais baratas, se possível.
Segundo dados do Banco Central, em 2022, o juro do rotativo do cartão superou 300% ao ano, enquanto o de crédito consignado ficou em torno de 30%. Identificar alternativas faz grande diferença.
6. Estabeleça metas realistas
Metas inatingíveis só geram frustração e aumentam o risco de desistir. O melhor é traçar objetivos pequenos e mensuráveis, por exemplo:
“Juntar R$ 100 em três meses”;
“Quitar a conta de energia atrasada até o fim do ano”;
“Reduzir o gasto com delivery de R$ 200 para R$ 100”.
O importante é medir avanços e celebrar conquistas.
7. Tenha uma reserva, mesmo que pequena
O conceito de “fundo de emergência” às vezes parece distante para quem ganha menos. Mas lembre-se: guardar R$ 10 por semana, ao final de um ano, soma mais de R$ 500. Isso pode evitar o uso de crédito caro em imprevistos, como aponta Thiago Nigro (2018).
Reservas não servem apenas para emergências, mas dão segurança e tranquilidade psicológica. A jornalista Nathália Arcuri relata: “ter um dinheiro guardado me permitiu ter mais coragem para tomar decisões e buscar outros caminhos” (Arcuri, 2018).
💬 O que dizem por aí
Frases reais de quem venceu a batalha com pouco
A inspiração não vem apenas dos consultores financeiros, mas de milhares de brasileiros que, diante de dificuldades, reinventaram sua relação com o dinheiro. Veja alguns relatos verdadeiros:
“Sempre achei que ganhar pouco era o problema. Mas aprendi a anotar tudo e, pela primeira vez, fechei o mês no azul.” — Ronaldo Nunes, servente de obras
“R$ 1 por dia me pareceu ridículo. Depois de um ano, eram R$ 365 que me salvaram numa emergência.” — Letícia Ramos, diarista
“Meu salário é baixo, mas hoje sei quanto gasto e onde posso cortar. Isso mudou minha vida.” — Marta dos Santos, mãe solo e vendedora autônoma
Histórias como estas alimentam a certeza de que, mesmo com pouco, é possível encontrar equilíbrio financeiro. Muitas vezes, o que parece improvável se torna realidade com pequenas mudanças de atitude.
🧠 Para pensar…
Você controla o dinheiro ou o dinheiro te controla?
O que consome sua renda: necessidade, hábito ou ansiedade?
Seu tempo está rendendo? Ou está pagando caro para fugir de problemas que poderiam ser planejados?
Essas perguntas são essenciais para uma autoavaliação honesta. Algumas vezes, gastamos mais por impulso ou busca de alívio momentâneo do que por necessidades concretas. O psiquiatra Daniel Barros observa: “há uma curva de felicidade no consumo: comprar coisas pode dar satisfação, mas é uma alegria de curta duração. O planejamento, por outro lado, dá paz de espírito” (Barros, 2021).
Além disso, é preciso reavaliar o custo do tempo desperdiçado resolvendo imprevistos, pagando juros ou procurando empréstimos. Planejar, mesmo com pouco, é investir em qualidade de vida.
🗺️ Daqui pra onde?
A boa notícia: é possível mudar a sua realidade financeira, mesmo ganhando pouco.
A má notícia: não há milagre, só trabalho, disciplina e mudança de mentalidade.
O primeiro passo é parar de se culpar. Comparar o próprio progresso com o de outras pessoas raramente ajuda – cada realidade é única. Em finanças, “o importante não é onde está, mas para onde está indo”, ensina Cerbasi. Encare o planejamento financeiro como uma maratona, não uma corrida de 100 metros: exige preparo, dedicação constante e pequenas vitórias ao longo do caminho.
Tome decisões informadas, usando ferramentas simples. Seja transparente consigo mesmo: não adianta maquiar as contas. Converse com sua família – alinhar todos em casa reduz conflitos e melhora os resultados. Comece pequeno, persista. Consistência é mais poderosa do que talento ou sorte, como apontam estudos de Angela Duckworth sobre autodisciplina (2017).
📚 Ponto de partida
Ferramentas gratuitas que podem te ajudar
Aplicativos de controle financeiro:
Organizze: simples, intuitivo e bastante utilizado para organizar o orçamento familiar.
Minhas Economias: oferece gráficos, relatórios e metas financeiras.
Mobills: interface amigável e integração com contas bancárias.
Canais de YouTube recomendados:
Me Poupe!: Nathalia Arcuri ensina educação financeira com leveza e casos reais.
Gustavo Cerbasi: vídeos didáticos sobre organização financeira, planejamento e investimentos.
EconoMirna: Mirna Borges aborda desde o orçamento até os primeiros investimentos.
Livros indicados para quem está começando
“Dinheiro: Os Segredos de Quem Tem” – Gustavo Cerbasi
“Me Poupe!” – Nathalia Arcuri
“Do Mil ao Milhão” – Thiago Nigro
Esses materiais partem do princípio de que organização não exige formação acadêmica, salário alto ou recursos sofisticados. Com linguagem simples e dicas práticas, mostram que mudar a relação com o dinheiro está ao alcance de todos.
📦 Box informativo
📚 Você sabia?
Mesmo com o salário mínimo atual, quem guardar R$ 2 por dia pode montar uma reserva de mais de R$ 700 em um ano? Esse valor pode ser o que te salva de um empréstimo caro. O segredo está na regularidade — e não na quantia.
Segundo Cerbasi (2016), “o valor que você consegue separar é menos relevante do que o hábito de separar”. O importante é construir disciplina – ainda que o valor pareça insignificante no começo. “Somar pequenas quantias gera grandes resultados”, reforça Arcuri (2018), ao mostrar exemplos de pessoas que mudaram radicalmente suas vidas mantendo a regularidade dos aportes, mesmo que simbólicos.
🔎 Estratégias práticas para driblar a baixa renda no dia a dia
Além das etapas básicas, existem pequenas estratégias que podem aliviar a pressão sobre quem tem renda apertada:
1. Reavalie contratos e compras recorrentes
Despesas fixas como planos de celular, TV por assinatura, internet ou pacotes de streaming devem ser revisados periodicamente. Compare preços, negocie descontos. Pequenas economias acumuladas fazem diferença no fim do mês.
2. Adie compras não urgentes
Postergar compras maiores (roupas, eletrônicos, pequenos eletrodomésticos) ajuda a evitar endividamento. O tempo adicional permite pesquisar, comparar preços, aproveitar promoções ou até mesmo desistir de compras por impulso.
3. Cozinhe mais em casa
Dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS, 2022) indicam que refeições preparadas em casa podem custar até 70% menos do que comer fora ou pedir delivery. Planejar cardápios e levar marmita para o trabalho é uma forma comprovada de poupar.
4. Estabeleça dias sem gastos
A “dieta do dinheiro” sugere eleger dias da semana em que nenhum valor será gasto, exceto para emergências. Essa disciplina gera consciência sobre a real necessidade de cada compra.
5. Faça renda extra, se possível
O mercado digital abriu oportunidades para pequenos trabalhos, mesmo que esporádicos: revenda de produtos, prestação de pequenos serviços, artesanato, entregas, freelas online. Cada valor extra pode entrar diretamente na reserva.
👨👩👧 O envolvimento da família no planejamento
Organizar a casa envolve todos os membros, especialmente quando a renda é restrita. O diálogo aberto sobre renda, dívidas e objetivos fortalece o senso de equipe e distribui responsabilidades, sobretudo com filhos adolescentes, que podem aprender cedo a valorizar o dinheiro.
Conforme Cerbasi recomenda, “famílias que conversam sobre finanças tendem a ter menos conflitos e um planejamento mais efetivo”. Envolver todos ajuda a alinhar expectativas e evitar gastos desnecessários.
🔔 O papel da educação financeira
No Brasil, só recentemente o tema entrou nos currículos escolares. Boa parte dos adultos de hoje cresceu sem instruções sobre orçamento, juros ou prioridades de consumo. Mas nunca é tarde para aprender.
Segundo pesquisa do Datafolha (2020), apenas 28% dos lares brasileiros discutem sistematicamente sobre dinheiro. O analfabetismo financeiro torna as pessoas mais vulneráveis ao consumo impulsivo, a golpes e ao endividamento. Buscar informações, ler, assistir vídeos e conversar sobre dinheiro são passos fundamentais, inclusive para quem não teve exemplos em casa.
🌱 Cultivando novos hábitos
A mudança de hábitos é um dos processos mais difíceis, mas também mais recompensadores. O autor Charles Duhigg, em “O Poder do Hábito”, mostra que ambientes organizados favorecem bons hábitos. Deixar o orçamento à vista, visualizar suas metas e celebrar pequenas vitórias torna o planejamento menos árido.
Cerbasi ressalta: “quem faz o básico bem feito, alcança o avançado com menos sofrimento”.
🚫 Erros mais comuns de quem ganha pouco – e como evitá-los
Não anotar gastos
Confiar em memória ou “sentir” quanto gastou
Não criar reserva, mesmo que simbólica
Usar cartão de crédito como “extensão do salário”
Comparar-se com outros, gerando insatisfação
Buscar atalhos e promessas de dinheiro fácil ou milagres financeiros
Ignorar oportunidades de aumentar/racionalizar a renda
Identificar e corrigir esses padrões já é meio caminho andado.
🎯 O melhor investimento é o conhecimento
Muitos acham que se investir é só para quem sobra dinheiro no fim do mês. No entanto, quem mais precisa reservar para o futuro é quem depende exclusivamente do próprio salário. Como diz Thiago Nigro, “quanto mais cedo você entender que não existe almoço grátis, mais rápido começará a colher frutos do seu esforço”.
Dedique tempo para aprender sobre orçamento, consumo consciente e até investimentos simples, como poupança, Tesouro Direto e fundos básicos. O resultado virá paulatinamente.
🔗 Conclusão: O futuro começa hoje, mesmo com o que você tem
Chegar ao fim do mês com tranquilidade, construir uma pequena reserva e até realizar um sonho não depende exclusivamente do valor do seu salário. A receita está na disciplina, nos pequenos gestos e na insistência em fazer o melhor com o que se tem.
Lembre-se: a situação financeira não se resolve magicamente, mas há muitos exemplos de brasileiros que conseguiram virar o jogo com organização e atitude. Nunca é tarde para começar. “O melhor momento para plantar uma árvore foi há vinte anos. O segundo melhor momento é agora”, já ensina o provérbio chinês, que vale também para o dinheiro.
Pessoas comuns, com rendas modestas, mudam suas vidas todos os dias ao adotarem controle, clareza e regularidade. Comece já com o que tem em mãos – cada real guardado, cada dívida paga, cada hábito revisto é uma vitória.
Fontes citadas:
Cerbasi, Gustavo. “Dinheiro: Os Segredos de Quem Tem.” Sextante, 2003/2016.
Arcuri, Nathalia. “Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso.” Sextante, 2018.
Nigro, Thiago. “Do Mil ao Milhão.” Harper Collins, 2018.
Duhigg, Charles. “O poder do hábito.” Objetiva, 2012.
Banco Central do Brasil. Relatórios de Indicadores de Crédito ao Consumidor, 2020/2022.
IBGE. “Síntese de indicadores sociais.” 2023.
Datafolha. Educação Financeira no Brasil, 2020.
Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), “Panorama do Consumo de Alimentação no Brasil”, 2022.
E agora… mãos à obra? Você é a principal ferramenta do seu próprio planejamento. Boa sorte na caminhada!
✴️ Âncora do conhecimento
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Assim como na nobreza, planejar cada detalhe faz toda a diferença — inclusive no seu bolso. O segredo está em saber nomear prioridades, cortar excessos e organizar com propósito. Finanças também têm sua realeza: quem governa é você.
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