Três perguntas revelam se você é feliz no seu relacionamento. Veja o que dizem psicólogos e como agir com maturidade emocional.
Você está feliz no seu relacionamento? As 3 perguntas que revelam a verdade segundo psicólogos
Por Carlos Santos
A felicidade nos relacionamentos amorosos é, para muitos, o alicerce de uma vida equilibrada. Mas e se você estiver em um relacionamento apenas por hábito, apego ou medo da solidão? Essa é a reflexão que psicólogos clínicos e estudiosos do comportamento vêm trazendo à tona com uma abordagem direta e provocativa.
De acordo com matéria recente publicada pela CNBC, uma das maiores redes de notícias financeiras e comportamentais dos Estados Unidos, a psicóloga clínica Dr. Cortney Warren, especialista em relacionamentos afetivos, afirma que existem três perguntas cruciais que qualquer pessoa deve se fazer para avaliar a qualidade e a verdade emocional da sua vida a dois.
🔍 Zoom na realidade
O tema da saúde emocional nos relacionamentos ganhou ainda mais relevância após a pandemia, que forçou casais a conviverem de maneira mais intensa e contínua. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios cresceu 16,8% entre 2020 e 2021, o maior aumento desde 2007.
Esse dado reforça que, muitas vezes, a convivência evidencia o que já estava mal resolvido, e que relações mal sustentadas não resistem à pressão da rotina, do estresse e da introspecção.
💬 O que dizem por aí
A Dra. Cortney Warren propõe três perguntas simples, mas que exigem honestidade radical:
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Você sente alegria ao pensar em seu parceiro(a)?
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Você se sente valorizado e respeitado dentro da relação?
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Você sente que pode ser quem realmente é ao lado da pessoa?
Segundo ela, se a resposta for “não” para todas, isso não significa, necessariamente, o fim da relação. Mas acende um alerta vermelho de que há desequilíbrio emocional, desgaste afetivo ou falta de propósito comum.
Essa abordagem tem repercutido também em outros portais, como a Psychology Today, que já apontou que sentimentos de insatisfação emocional persistente são os maiores preditores de infidelidade e separações.
🧭 Caminhos possíveis
A proposta não é abandonar relacionamentos ao menor sinal de frustração, mas entender que a qualidade do vínculo está diretamente ligada à saúde mental dos envolvidos.
Psicólogos e terapeutas conjugais sugerem alguns passos práticos:
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Diálogo aberto e regular, com escuta ativa e empática;
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Terapia de casal, que não é “último recurso”, mas ferramenta de prevenção;
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Resgate do propósito em comum, ou seja, relembrar por que escolheram caminhar juntos;
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Respeito individual, reconhecendo que cada pessoa tem um ritmo e um universo interno único.
🧠 Para pensar...
Quantas vezes você permaneceu em um relacionamento apenas por medo de recomeçar? Ou por pressão familiar, conveniência social, ou mesmo por não querer “perder o tempo investido”?
A Dra. Warren afirma: “O amor é, antes de tudo, uma escolha diária. Se essa escolha está sendo feita por inércia, algo precisa ser repensado.”
Relacionamentos felizes não são perfeitos, mas são feitos de verdade, parceria e esforço mútuo. E reconhecer a infelicidade, longe de ser fraqueza, pode ser o primeiro passo para reconstruir a alegria — dentro ou fora do vínculo atual.
📚 Ponto de partida
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Dados do IBGE sobre aumento dos divórcios no Brasil.
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Matéria da CNBC com a psicóloga Cortney Warren.
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Referências cruzadas com publicações da Psychology Today.
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Reflexões propostas por terapeutas da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise).
📦 Box informativo
📚 Você sabia?
Segundo a Universidade de Harvard, relacionamentos saudáveis são o fator mais importante para a felicidade a longo prazo, acima de riqueza, sucesso profissional ou fama. Esse dado faz parte do maior estudo sobre bem-estar já realizado, o “Harvard Study of Adult Development”, que acompanha pessoas há mais de 80 anos.
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